A Catapora, conhecida também como Varicela, é uma doença de contágio alto e é uma das doenças mais comuns entre as crianças.
Pensando nisso, criamos este texto para explicar um pouco mais sobre a Catapora, suas causas, como é feito tratamento e demais curiosidades que permeiam o tema.
Vamos nessa?
Como se dá a transmissão da Catapora?
Primeiramente, é importante saber que a catapora é causada pelo vírus varicela-zóster e sua transmissão é feita através das gotículas da saliva, secreções respiratórias e até pelo líquido que sai do interior das bolhas.
Ou seja, se você teve contato com a saliva, líquido ou secreções de uma pessoa contaminada, as chances de você pegar a doença são altas.
Mas, fique esperto: os sintomas não aparecem de imediato, uma vez que dura em média de 15 dias o período de incubação do vírus.
Conforme o Ministério da Saúde, o pico de transmissão dessa doença é entre os meses de agosto e novembro, contudo, as pessoas podem ser infectadas durante todo o ano.
A varicela não é uma doença de riscos graves, embora pode gerar complicações.
O principal sintoma é o surgimento de bolas vermelhas na pele que causam coceira e irritabilidade.
Apenas um médico especialista poderá dar o diagnóstico com 100% de certeza, por isso é importante procurar ajuda médica ao observar algum dos sintomas.
Além da coceira, qual outro sintoma pode ser percebido?
· Febre, que pode chegar a 39,5º;
· Mal-estar;
· Falta de apetite;
· Cansaço.
· Manchas vermelhas.
· Bolhas com líquido;
· Coceira
Qual o maior risco que pode ser ocasionado pela catapora?
Com certeza você já ouviu falar que mesmo sentindo uma coceira incessante, você não pode coças as bolhas, isto se dá pelo fato de que a pele pode ser lesionada caso seja arrancada as casquinhas.
Por isso, nada de coçar, hem?
Outra curiosidade: a catapora não se dá apenas em crianças, os adultos que não tiveram a doença durante sua infância, poderão ser contaminados pelo vírus.
Na fase adulta, a catapora pode ocasionar problemas respiratórios, daí a importância da vacina.
A doença também deve receber um tratamento especial nos casos de gestantes, recém-nascidos e crianças e adultos que possuem um sistema imunitário fragilizado. Ou seja, mesmo que você tenha certeza que está com catapora, procure um especialista para ajudá-lo com o tratamento correto.
QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA A CATAPORA?
Alguns sintomas da catapora podem ser amenizados, tendo em vista que não há um tratamento específico para catapora em si.
Por isso, o uso de analgésicos e antitérmicos podem ser os seus aliados caso sinta febre e/ou dor de cabeça.
Para a coceira, os antialérgicos, antissépticos e loções são ideais, uma vez que dão sensação de alívio à pele.
Contudo, é sempre importante procurar um médico para o correto tratamento. Cada indivíduo possui um sistema imunológico que age de uma fora, para uns os antialérgicos não funcionarão no alívio às coceiras.
Os sintomas só desaparecerão após 2 ou 4 semanas de contágio, mesmo com o uso da medicação acima, já que os medicamentos apenas auxiliam no alívio e não no sumiço da doença.
Além da vacina, a higiene é a grande aliada para combater o contágio. Por isso, sempre leve bem as mãos com água e sabão.
EXISTE VACINA CONTRA A CATAPORA?
Sim, existe!
A vacina tetravalente viral foi introduzida em 2013 pelo Ministério da Saúde e sua grande finalidade é proteger o vacinado contra as doenças de sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Contudo, a vacina não está disponível no SUS, apenas em rede particular e possui indicações taxativas.
· População indígena a partir de quatro anos de idade;
· Surto hospitalar da doença: vacinar, até cinco dias após o surto, crianças maiores de 9 meses de idade que tenham imunidade baixa e que estejam dentro do hospital e demais pessoas que estejam suscetíveis.
· Profissionais de saúde, cuidadores e familiares suscetíveis à doença que estejam em convívio domiciliar ou hospitalar com pacientes com maior risco de contrair a doença com consequências graves, como crianças com câncer, pessoas em geral submetidas à cirurgias, doadores de órgãos e células-tronco, entre outros.
· Pacientes com doenças renais crônicas
· Crianças, adolescentes e adultos infectados pelo HIV
· Doenças dermatológicas graves
· Pessoas que fazem uso crônico de ácido acetilsalicílico (aspirina). Recomenda-se suspender o uso por seis semanas após a vacinação.
*indicações extraídas do site do governo
As crianças são vacinas ainda bebês, e devem receber quando completam 4 anos de idades.
Nos casos dos adultos, também podem ser vacinados, desde que não tenham contraído, ainda, a doença. Devem ser feitas em duas doses, observando a faixa etária.
O Hospital São Francisco conta com Plantão Pediátrico. Nosso horário de atendimento é Segunda a Sexta das 07:00 às 18:30 . E para maiores informações entre em contato conosco, estamos prontos para te atender! (43)3249-3000.
Comentarios