Diabetes na infância é um assunto pouco falado e conhecido pelos pais. Entretanto, é necessário ter muita cautela com a alimentação das crianças e adolescentes a fim de, além de garantir hábitos saudáveis, combater as doenças que podem surgir de forma precoce.
É de suma importância ter certos cuidados para manter uma vida saudável e segura. Infelizmente, nem sempre é possível controlar a alimentação dos seus filhos de forma rigorosa, isto porque, com uma certa idade, eles começam a experimentar hábitos diferentes na escola, casa de amigos, passeios e até mesmo dentro de casa.
Outro fator importante na erradicação da diabetes na infância, é a habitualidade em praticar atividades físicas, tendo em vista que nem sempre a doença está controlada apenas com o consumo de uma alimentação saudável.
Mas, afinal, como melhorar o tratamento da diabetes em crianças e adolescentes? A seguir, 10 dicas que ajudarão no controle da doença.
1. IDENTIFICAÇÃO DOS SINTOMAS.
O primeiro passo, é observar os sintomas da doença em seu filho. Alguns deles podem ser observados na urina, excesso de sede e/ou até mesmo pela perda de peso.
Se a criança começa a urinar na cama durante o sono, ou sente mais sede durante a madrugada, é hora de ligar o sinal vermelho e prestar bastante atenção na frequência dessas ocorrências.
2. PROCURE AJUDA PROFISSIONAL
Observado os sintomas, procure imediatamente um endocrinologista pediátrico. Compartilhe a experiência, contando detalhadamente todos os sintomas e frequência em que eles se repetem.
3. INICIE O TRAMENTO
Ao passar com o endocrinologista, o profissional da saúde solicitará todos os exames adequados para confirmação ou não da doença. É IMPORTANTE você realizá-los o quanto antes para ter uma avaliação imediata.
Após a confirmação, em casos positivos, o médico receitará o tratamento adequado com a aplicação de insulinas.
O tratamento deverá ser iniciado o quanto antes, respeitando a quantidade e horários corretos.
4. APOIE O DIABÉTICO
O tratamento de diabetes pode ser difícil ao paciente, uma vez que ele precisa mudar hábitos no seu dia-a-dia. Por isso, é muito importante a criança receber o apoio dos pais e parentes mais próximos, ele precisa entender que nada mudou em relação ao afeto ou como as pessoas próxima o enxergam.
A família entra também no controle das consultas, medicação, alimentação e prática de atividades físicas.
Monte uma rede de apoio e faça de tudo para que ele sinta abraçado.
5. MONITORE A GLICEMIA
Atualmente, você encontra com facilidade os aparelhos que ajudam no monitoramento da glicemia.
Com ele em mãos, faça a automonitorização da glicemia, além de iniciar a prática regular de atividades físicas e mudanças na alimentação.
6. AUXILIE NA AUTOMONITORIZAÇÃO
Ensine a criança ou adolescentes a realizarem o seu próprio monitoramento. Explique o porquê, a importância, bem com os índices considerados normais ou anormais.
Criança, em regra, aprende com facilidade, logo ela conseguirá fazer o automonitoramento sem que o adulto o cobre.
7. PROCURE AJUDA DE UM PSICÓLOGO
Como a diabetes muda drasticamente a vida da criança e adolescente, ainda mais no que tange à alimentação, é importante que os pais procurem ajuda de um psicólogo, a fim de auxiliar no tratamento.
8. FAÇA INTEGRAÇÃO DOS FILHOS COM OUTRAS PESSOAS DIABÉTICAS.
Esta dica é bem importante, uma vez que as crianças acabam se sentindo estranhos e solitários. Procurar grupos de integração, associações e até mesmo acampamentos, podem ajudar o seu filho a entender melhor a doença, bem como compreender que ele não é o único que a possui.
9. NÃO APRESIONEM O SEU FILHO
É normal os pais sentirem que precisam de uma superproteção, mas é importante ter muito cuidado na dosagem de cuidado, pois, em excesso, pode fazer com que o seu filho se sinta diferente e cansado.
10. O CUIDADO NÃO PARA
É comum os filhos querem liberdade após a adolescência, contudo, os pais e os diabéticos precisam continuar monitorando e realizando o tratamento adequado.
Os exames, consultas, cuidados com a alimentação, prática de atividade física e a medicação devem continuar até a alta dada pelo médico. A doença não some com o passar dos anos.
Mesmo com essas dicas, você precisa procurar uma opinião médica. Afinal, nada substitui o tratamento receitado pelo médico.
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